Investigação

Sobrinho de Dilma é intimado pela PF e chama denúncia de 'ridícula' e 'ilegal'

Polícia Federal diz que recebeu denúncia sobre doação feita para a campanha de Pedro Rousseff em 2024. Vereador eleito nega irregularidades e se diz vítima de perseguição 

A Polícia Federal intimou, nessa terça-feira (5/11), o vereador eleito Pedro Rousseff (PT), sobrinho-neto da ex-presidente Dilma Rousseff, a depor sobre uma doação suspeita que recebeu em sua campanha eleitoral para Belo Horizonte no pleito deste ano. Por meio das redes sociais, o petista chamou a denúncia de “ridícula” e “ilegal”.

Segundo dados da Justiça Eleitoral, o pai do vereador fez uma doação de R$ 60,3 mil para a campanha do filho. A única diferença entre os nomes é que o político também possui o sobrenome Farah, mas não usa publicamente. Rousseff alegou que o delegado que o intimou, Alexandre Leão Batista Silva, ex-secretário-executivo de Segurança Pública do governo Romeu Zema (Novo), faz perseguição política.

“Como o delegado investiga tudo e não percebe que, no Pix, o CPF do doador não é o meu CPF?”, disse. Ele afirmou que vai apresentar uma denúncia contra o delegado à corregedoria da Polícia Federal. “A Justiça brasileira não pode ser utilizada para perseguir opositores”, completou. 

O depoimento do vereador foi marcado para 14 de novembro em Belo Horizonte. Nas eleições municipais de 2024, Pedro Rousseff foi o mais votado do partido e sexto colocado no ranking geral, com 17.595 votos, equivalentes a 1,46% dos votos válidos.

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