O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apontou o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) como um nome possível para a disputa ao governo de Minas em 2026. A declaração de Bolsonaro foi feita após ele desembarcar em Brasília, no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitscheck, vindo de Maceió. Na ocasião, apesar de fazer elogios ao correligionário, Bolsonaro admitiu que Nikolas já "pecou" algumas vezes.
"O Nikolas é um homem inteligente. Já tem uma projeção nacional. Só não é candidato ao Senado porque não tem idade para Minas Gerais. Mas tenho falado sobre ele ser candidato, talvez, ao governo do estado. Vou conversar com ele", declarou Bolsonaro.
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"Ele é um garoto que, de vez em quando, peca. Quem não peca? Eu, no tempo dele, pecava muito mais. Ele tem um grande futuro pela frente. É um orgulho para todos nós", completou.
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Um vídeo com esse trecho da rápida coletiva à imprensa foi publicado pelo deputado em suas redes sociais. Na legenda, Nikolas escreveu: "2026 vai matar a gente do coração".
Na última sexta-feira (22/11), o deputado disse que não descarta concorrer ao governo, depois de receber a seguinte mensagem por meio da função stories no Instagram: "Nikolas, queremos você para governador em 2026".
Um dia antes, Nikolas, que sempre sai em defesa do ex-presidente, criticou o indiciamento de Bolsonaro pela Polícia Federal. Ele apontou uma série de supostas relações indevidas entre membros do Supremo Tribunal Federal e o atual governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "Que golpe é esse?", questionou o deputado.
Em um vídeo de 12 minutos, o deputado mineiro abre com o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Benedito Gonçalves sussurrando para o então presidente da Corte, Alexandre de Moraes: “Missão dada é missão cumprida”. Gonçalves foi relator do processo de inelegibilidade de Bolsonaro. “Ninguém vai explicar o que é a missão e o que foi cumprido?”, pergunta Nikolas Ferreira.
O parlamentar segue lembrando que Moraes, relator do inquérito que investiga uma tentativa de golpe de Estado, é citado como vítima do próprio processo. “Ele é vítima, réu, promotor, advogado e juiz. Tudo ao mesmo tempo”, disse.