CASO VOEPASS

Câmara ouve procuradores sobre acidente da Voepass nesta terça-feira

Audiência pública contará com a presença de representantes da Defensoria Pública de SP, da Procuradoria-Geral de Justiça do estado e do Ministério Público Federal

Em 9 de agosto deste ano, um avião da Voepass caiu em Vinhedo, próximo da capital paulista, matando 62 pessoas -  (crédito: SECRETÁRIA DE SEGURANÇA DE SÃO PAULO/DIVULGAÇÃO)
Em 9 de agosto deste ano, um avião da Voepass caiu em Vinhedo, próximo da capital paulista, matando 62 pessoas - (crédito: SECRETÁRIA DE SEGURANÇA DE SÃO PAULO/DIVULGAÇÃO)

A pedido dos deputados Bruno Ganem (Podemos) e Nelsinho Padovani (União), a comissão externa da Câmara realiza, na tarde desta terça-feira (12/11), mais uma audiência pública para ouvir procuradores a respeito do acidente da Voepass ocorrido em agosto deste ano. A comissão já era responsável pelo acompanhamento das investigações. Padovani é relator do caso.

Ganem enfatizou a presença de representante da Defensoria Pública de São Paulo na audiência, que descreveu como “essencial para garantir que os direitos das vítimas e de seus familiares sejam plenamente respeitados”. Além disso, afirmou que o procurador-geral de Justiça de SP, Sérgio de Oliveira e Costa, irá garantir que todas as informações relevantes sobre o caso sejam trazidas com transparência para a mesa da comissão. 

O deputado do Podemos solicitou, também, a presença de um representante do Ministério Público Federal para que os fatos sejam esclarecidos e as responsabilidades identificadas.

O acidente

Um avião da Voepass caiu em Vinhedo, próximo da capital paulista, matando 62 pessoas em 9 de agosto deste ano. O voo partiu de Cascavel, no Paraná, e tinha São Paulo como destino. No fim daquele mês, a Câmara criou a comissão externa para acompanhar os desdobramentos da investigação do que levou ao acidente.

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) avaliava se o responsável pela queda poderia ter sido o acúmulo de gelo em algumas partes do avião. Porém, no mês seguinte, o Brigadeiro do ar Marcelo Moreno — chefe do Cenipa — apresentou um relatório preliminar que mostrava não ter havido avisos de emergência pelos pilotos do avião antes da queda e que o  sistema de degelo havia sido acionado três vezes ao longo da viagem.

 

*Estagiário sob a supervisão de Andreia Castro

postado em 12/11/2024 15:26
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