A ministra Cármen Lúcia, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), afirmou que a Justiça Eleitoral dará uma resposta rápida para a notícia-crime que foi apresentada por Guilherme Boulos (PSOL) em relação ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Em uma coletiva de imprensa, Tarcísio afirmou, sem provas, que "foram interceptados bilhetes de integrantes do PCC orientando voto em Boulos.
O candidato derrotado nas eleições para prefeitura de São Paulo, que foi vencida por Ricardo Nunes (MDB), entrou com pedido de inelegibilidade de Tarcísio na Corte. Questionada pelo Correio sobre eventual demora da Justiça Eleitoral nos casos em que informações falsas ou truncadas são difundidas durante a votação, para tentar influenciar no pleito, a magistrada disse que não ocorre omissão e que a situação será analisada em tempo célere.
“Sobre um caso que acontece quando 33 milhões de eleitores estão nas urnas, com 102 candidatos e que já foi judicializado, a Justiça Eleitoral tem prazo curtíssimo e sim, será dada a resposta. Fosse um país onde ficam meses ou semanas para dar a notícia até seria razoável a ilação [de que a Justiça Eleitoral está demorando a agir]”, declarou a presidente do TSE.
“Acho que um caso em 51 municípios (com disputas de segundo turno) com mais de 33 milhões de eleitores significa o êxito da Justiça Eleitoral, uma Justiça que funciona muito bem”, completou a ministra.
Boulos afirma na ação que a declaração de Tarcísio teve como objetivo prejudicar sua campanha e beneficiar Nunes.
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