Fora da disputa para a Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB) organizou uma live, transmitida em suas redes sociais, para sabatinar Guilherme Boulos (PSol) e o atual prefeito da cidade, Ricardo Nunes (MDB), sobre as propostas dos candidatos para a capital paulista. Apenas o pessolista aceitou. O encontro aconteceu na manhã desta sexta-feira (25/10) e, por quase 1 hora, os dois conversaram de forma tranquila, sem desavenças ou ataques. Nunes e Boulos se enfrentam no 2º turno, neste domingo, 27 de outubro.
Os temas da live de hoje variaram, desde habitação, movimentos sociais, empreendedorismo, educação e saúde, além de posicionamento político. Quando questionado, Marçal, derrotado no primeiro turno, não quis declarar em qual candidato vai votar. “Eu contaria meu voto para você se você fosse de direita. O voto é ideológico, não consigo votar nesse de ‘menos pior’”, despistou. Em outro momento, mais para o fim da conversa, disse que a sua escolha não inclui Boulos: “Que Deus tenha piedade de São Paulo. Você já sabe que meu voto você não tem”, frisou.
Na tentativa de convencer o ex-coach e seu eleitorado a apoiá-lo, Boulos insistiu em se colocar como um aliado de Marçal e que ambos compartilham dos mesmos objetivos: “Eu e você queremos a mudança da cidade. E o que eu peço é a confiança das pessoas. O Nunes não é inofensivo. A milícia tomou conta do governo”.
Em vários momentos, Boulos chamou o atual prefeito da cidade de ‘covarde’, e criticou a postura do adversário, “uma pessoa que fugiu das perguntas durante toda a campanha”.
O candidato do PSol insistiu no argumento de representar a mudança para a população de São Paulo, garantindo trazer prosperidade à metrópole.
“Quero oferecer para São Paulo que o nosso dinheiro volte para nós. A diferença está aqui, de um lado alguém que não foge de embate, não foge de olho no olho. Eu vim aqui e acho que fizemos um debate respeitoso. Do outro lado, alguém que é covarde, que resolve as coisas de porta fechada. Saiba que se você votar no Nunes, vai estar voltando em alguém que é covarde”, destacou.
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