A Prefeitura de Goiânia exonerou e dispensou 1.962 funcionários comissionados ou que ocupavam função de confiança. O prefeito Rogério Cruz (Solidariedade) assinou dois decretos publicados, ontem, no Diário Oficial do Município. A publicação também oficializou 400 concessões de progressão para servidores. Cruz, por meio da assessoria, disse que se trata de um ajuste da máquina pública.
Ao todo foram 1.307 servidores exonerados e 655 comissionados dispensados. As demissões afetaram as seguintes áreas: cultura, educação, saúde, direitos humanos, financeiro, meio ambiente, comunicação, desenvolvimento humano e social, turismo, esporte, habitação, mobilidade e administração pública.
Os cortes atingiram as secretarias, a procuradoria-geral do município, o instituto de previdência dos servidores, o programa de defesa do consumidor e o gabinete do prefeito.
Em nota, a assessoria de comunicação de Cruz afirmou que se trata de um ajuste da máquina pública para cumprir com as metas fiscais e não prejudicar a saúde financeira da prefeitura nos últimos meses da atual gestão. "Eventuais nomeações poderão ser realizadas, caso sejam identificadas necessidades em áreas estratégicas", conclui a nota.
Rogério Cruz ficou em penúltimo lugar nas eleições e não avançou para o segundo turno na sua busca pela recondução. Ele teve 21.616 votos (3,14%). Fred Rodrigues (PL) e Mabel (União Brasil) disputarão o cargo. Eles tiveram 31,14% e 27,66%, respectivamente.
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São Paulo
A cúpula do PT divulgou uma nota, ontem, em que orienta os filiados a fazer campanha intensa por Guilherme Boulos (PSol) em São Paulo e pelas candidaturas de outras forças políticas que se opuserem à extrema-direita no segundo turno.
"Nossa principal tarefa, neste segundo turno, é fortalecer as campanhas nas 13 cidades em que estamos disputando, e lutar com todas as forças pela vitória de Boulos e Marta, unindo o campo popular e democrático contra a extrema-direita na maior cidade do país", frisa.
A cúpula do partido ressalta que o primeiro turno marca um início de recuperação eleitoral do PT nos municípios. Em 2020, a sigla elegeu 182 prefeitos. No primeiro turno deste ano, foram 248. Há oito partidos com mais chefes de Executivo municipal.
"O resultado do primeiro turno de 2024 aponta o início da recuperação eleitoral do PT nos municípios, num cenário que, mais uma vez, favoreceu a eleição ou reeleição de candidatos das legendas da centro-direita e direita dominantes no Congresso Nacional, com acesso a emendas parlamentares bilionárias e no comando das máquinas públicas municipais. O alto índice de reeleições, que beira os 80% nas cidades que mais receberam emendas parlamentares, confirma essa distorção no sistema político", destaca o partido.
A legenda também cita as vitórias de Eduardo Paes (PSD), no Rio de Janeiro, e de João Campos (PSB), no Recife, ambos reeleitos. No caso do Rio, a vitória de Paes impôs "à extrema-direita sua mais contundente derrota eleitoral, no berço político de Jair Bolsonaro", de acordo com a Executiva petista.
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