A deputada Carla Zambelli (PL-SP) afirmou nessa segunda-feira (7/10) que não atuou como mandante da invasão do sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 2023. A parlamentar também negou ter solicitado o hackeamento a Walter Delgatti.
Zambelli foi interrogada em ação penal no Supremo Tribunal Federal (STF) na qual ela e Delgatti são réus pela invasão ao sistema eletrônico do CNJ.
"Esse mandado está para mais uma brincadeira do que uma coisa séria. Por que eu faria isso? Já respondo a processo no STF por causa da arma e não tinha porque me envolver em uma questão dessa", declarou.
Ao ser questionada por que o mandado falso foi encontrado pela perícia policial em seu celular, Zambelli ainda afirmou que não se lembrava. "Imagino que deve ser uma invasão do meu celular", alegou.
Já Walter Delgatti, que também prestou depoimento nessa segunda-feira, reafirmou que a invasão foi solicitada pela deputada. O hacker também reafirmou que teve um encontro no Palácio da Alvorada com o ex-presidente Jair Bolsonaro, que teria pedido para que ele assumisse a autoria de um suposto grampo no celular do ministro Alexandre de Moraes, do STF.
Delgatti foi condenado a 10 meses de prisão pelo crime de injúria após ter sido processado por Bolsonaro por injúria. Ele também já foi condenado em primeira instância no âmbito da Operação Spoofing, que investigou a invasão aos celulares de autoridades.
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