REAÇÃO

Carlos diz que respeita Malafaia após pastor chamar Bolsonaro de covarde

Vereador Carlos Bolsonaro se pronunciou depois que o pastor Silas Malafaia criticou o posicionamento de Jair Bolsonaro durante o primeiro turno das eleições municipais

O vereador Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmou nesta terça-feira (8/10) que respeita o pastor Silas Malafaia “mesmo que ele esteja extremamente irritado e, por isso, cometa equívocos”. 

A afirmação foi feita através de uma publicação no Instagram, após a imprensa divulgar que pastor Silas Malafaia criticou Jair Bolsonaro e disse que o ex presidente Jair Bolsonaro foi covarde e omisso durante as eleições municipais.

No texto, Carlos Bolsonaro diz ainda que Malafaia é peça fundamental na busca da liberdade no país e que, sem ele, o processo de anistia dos presos políticos não estaria andando. Após te reconhecer “a importância de malafaia pelas pautas da liberdade dos presos políticos e suas derivações”, Carlos Bolsonaro diz que o pastor fez ataques absurdos contra o país dele, Jair Bolsonaro, porque está irritado.

 Veja publicação

Silas Malafaia é aliado de Bolsonaro e nome forte da direita — embora não tenha cargo político. O líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo foi responsável por convocar e realizar atos — especialmente em São Paulo em prol das pautas da direita. Na última manifestação as pautas principais foram o impeachmeant de Moraes e anistia dos presos do 8 de janeiro. 

As críticas feitas por Silas Malafaia à Bolsonaro nesta terça-feira surpreenderam grande parte dos eleitores da direita. 

Alguns minutos após a publicação do vereador Carlos Bolsonaro, Silas Malafaia publicou um vídeo no Instagram que começou dizendo que o maior inimigo do povo de Deus é a falta de conhecimento. Mais à frente, ele critica aqueles que votam por paixão e exige mais 'discernimento' dos evangélicos. 

"O povo de Deus votando por paixão? 'Eu te odeio pastor Malafaia, não vou mais te seguir e chora'. Que maturidade é essa, gente? O povo de Deus relativizando pecado. 'Não tem problema não, o cara forja um documento, é falsidade ideológica, de dois a cinco anos de prisão' e querer comparar o crime de falsidade ideológica a calúnia e difamação. Alguém que se diz cristão que se diz povo de Deus não pode mentir, enganar em uma eleição", afirmou. 

"Seja Bolsonaro, seja Pablo Marçal, seja qualquer um, seja Lula... Que discernimento espirital nos temos?
Nós nao concordamos com calúnia e difamiação, muito menos com falsidade ideológica", disse fazendo referência ao documento falsificado publicado por Pablo Marçal na reta final da campanha de São Paulo. 

O vídeo ultrapassou 12 mil visualizações em 30 minutos e foi duramente criticado pelos internautas. Muitos o chamaram de traidor e Judas Iscariotes, fazendo referência ao apóstolo de Jesus que o traiu e o entregou à morte por 30 moedas de prata. 

"Vai cuidar das tuas ovelhas. Passando vergonha diariamente", disse um internauta; outro diz que "Malafaia ta destruindo a direita, Brigou com Maçal, agora Briga com Bolsonaro...", enquanto um terceiro afirma que "Eu concordo, porém o senhor também relativizou a cadeirada do Datena, que também é crime pra prisão"

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