O atual prefeito de São Paulo e candidato a reeleição Ricardo Nunes (MDB) afirmou que não quer o influenciador Pablo Marçal (PRTB) — derrotado no primeiro turno — no palanque durante a campanha política para o segundo turno. No entanto, Nunes também disse esperar que os eleitores do ex-coach entendam que estão em uma "batalha contra a extrema-esquerda".
"Eu preciso que os eleitores do Pablo Marçal entendam que estamos em uma batalha contra extrema-esquerda. É um eleitor de direita. O meu campo representa o centro e a direita. As questões que o Marçal fala, como curso profissionalizante e de educação financeira, são coisas que já estamos fazendo", ressaltou Nunes, na segunda-feira (7/10), em entrevista coletiva durante encontro com mulheres em um auditório no Edifício Joelma, no centro de São Paulo.
"Não vou procurar. Se for procurado, eu vou dizer a ele que espero que tenha aprendido com os erros, que ele possa fazer uma boa reflexão de tudo aquilo que cometeu, que ele siga o caminho dele e eu o meu", acrescentou o atual prefeito de São Paulo.
O segundo turno da eleição para a Prefeitura de São Paulo será disputado por Ricardo Nunes, que obteve 1.801.139 votos (29,48%), e pelo deputado federal Guilherme Boulos (PSol), que alcançou 1.776.127 votos (29,07%). Pablo Marçal ficou fora da disputa, com 1.719.274 votos (28,14%). O pleito está marcado para 27 de outubro.
Marçal não descartou a possibilidade de apoiar Nunes no segundo turno, mas ainda não oficializou qual postura vai adotar. "Vai depender do que ele falar sobre as propostas. Ele pegou muito pesado com a minha pessoa, foi muito injusto comigo. Eu entendo que é coisa de marqueteiro, eu não sou homem de carregar raiva, mágoa, fui para o tudo ou nada com todos eles pela proporcionalidade que eles fizeram comigo”, afirmou o influenciador, em entrevista coletiva no domingo (6/10).
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