Eleições 2024

'União entre estado e prefeitura foi fundamental', afirma Nunes

Com elogios a Tarcísio, candidato à reeleição ressaltou que disputa contra Boulos será embate entre "equilíbrio e radicalismo"

O prefeito de São Paulo e candidato à reeleição pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB), Ricardo Nunes, comemorou o resultado das urnas neste domingo (6/10), que levaram o emedebista ao segundo turno das eleições de 2024 na capital paulista, com mais de 1,8 milhão de votos válidos (29,48%).

No palco, os principais nomes da campanha de Nunes estavam presentes. Entre eles, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), o vice, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Coronel Mello Araújo (PL), e Gilberto Kassab (PSD), secretário de Governo e Relações Institucionais do Estado de São Paulo.

Durante o discurso, Nunes valorizou a parceria com o governador de São Paulo e reforçou a aposta no discurso de união com o Palácio dos Bandeirantes. “Essa união de trabalho entre estado e prefeitura foi de fundamental importância para desenvolver tantos projetos”, destacou.

“Tarcísio tem nos ajudado muito antes das eleições. Tem sido um grande irmão, tem sido um grande ajudante dos trabalhos que a gente tem feito na prefeitura. Isso fez com que a nossa avaliação de governo fosse maior”, disse, ainda, o candidato.

Contra a “desordem”

No segundo turno, Nunes disputa a reeleição contra Guilherme Boulos (Psol), derrotado em 2020 pela chapa formada pelo atual prefeito e por Bruno Covas, falecido em 2020, em virtude de um câncer no estômago. O filho, Tomás Covas, também esteve presente no palco, junto com a mulher de Nunes, Regina Carnovale.

Ainda no discurso, o prefeito lançou uma mensagem indireta contra Boulos, sem mencionar o candidato, e deu a entender que vai seguir na aposta pelo discurso da moderação.

“Está colocado em jogo situações muito antagônicas. Situações onde a gente precisa refletir e cada um de nós vai levar isso para a população. A diferença entre a ordem e desordem. A diferença entre a experiência e a inexperiência. A diferença entre a boa gestão e a interrogação. A diferença entre o diálogo, a ponderação, o equilíbrio e o radicalismo”, destacou.

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