Pouco depois de 1h do início das apurações das votações das eleições, a ministra Cármen Lúcia, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), junto com o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF)l, foram até o 3º andar da sede do TSE falar com os jornalistas para trazer um balanço do 1º turno das eleições, que ocorreu nos mais de 5,5 mil municípios brasileiros.
Os dois falaram sobra importância do voto no exercício da democracia e definiram o 6 de outubro como um dia tranquilo, sem grandes ocorrências.
“A vantagem da democracia é que momentos como esse vão virando uma rotina. Felizmente não tem nada de extraordinário acontecendo. As pessoas votaram e o TSE vai divulgar o resultado em breve, poucas horas depois do encerramento das votações”, comentou Barroso. Ele destacou que as eleições de 2024 ocorrem no ano do 36º aniversário da Constituição.
“Esse é o mais longo período de estabilidade institucional da República brasileira. E nós do Poder Judiciário, a presidente do TSE e eu, do Supremo, somos felizes que as instituições tenham assegurado a prevalência da democracia no Brasil”, declarou. Depois, passou a palavra para a ministra Cármen Lúcia, que acrescentou: “Nós queremos que os direitos sejam o dia a dia de todos as cidadãs e cidadãos brasileiros. As eleições são isso, com tranquilidade e sem hostilidades maiores”.
Os jornalistas questionaram à Cármen Lúcia se há uma preocupação do TSE com relação à quantidade de valores apreendidos pela Polícia Federal durante o período eleitoral destinados à compra de votos. A ministra considerou a situação “preocupante para todo mundo”, e ressaltou: “Antes dessa eleição nós não tínhamos dados concretos sobre dinheiro. Então, daqui para frente, vamos vamos assegurar para que cada vez mais tenhamos esses números”. Ela afirmou que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) têm trabalhado para aperfeiçoar a divulgação de estatísticas.
“O Comitê Integrado de Segurança para as Eleições constituído em junho foi exatamente para buscar isso. Agora, temos todos os órgãos de segurança, junto com o Poder Judiciário e o Ministério Público trabalhando para apurar. Então, no período eleitoral, nós tivemos apreensão pela PF de 20 milhões em espécie e mais de R$ 20 milhões em outros bens”, concluiu, antes de retornar com o ministro Barroso para o gabinete onde outros 10 ministros estão reunidos para acompanhar.
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