REPATRIAÇÃO

10 crianças estão na primeira viagem de repatriação de brasileiros no Líbano

229 pessoas embarcaram no voo que saiu de Beirute na manhã deste sábado

O primeiro voo da operação de repatriação dos brasileiros, e seus familiares, que fogem da guerra no Líbano deixou a capital do país, Beirute, na manhã deste sábado (5/10). Segundo o Ministério da Defesa e do Ministério das Relações Exteriores, 229 passageiros embarcaram nessa primeira viagem.

Entre os passageiros estão 10 crianças de colo e três animais domésticos. O voo faz uma escala em Lisboa e segue para Guarulhos (SP) onde deverá chegar na manhã de domingo. 

A tripulação do voo da FAB é composta por uma equipe multidisciplinar que realizará atendimento médico e psicólogico aos passageiros, ainda no avião. “A equipe está realmente preparada para tratar qualquer que seja o problema de saúde que eles venham a apresentar durante o voo”, afirmou o major Lopes, médico.

No momento em que o avião KC-30, da FAB, chegou a Beirute a cidade estava sob forte fumaça em função dos bombardeios realizados por Israel.

A previsão inicial do governo brasileiro era realizar o primeiro voo de repatriação na sexta-feira (4/10), mas por razões de segurança o voo foi adiado. Novas viagens serão realizadas nos próximos dias e segundo o Ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira todo esforço será realizado para repatriar todos os brasileiros interessados em deixar o Líbano. "Segundo voo está previsto para o decorrer da próxima semana, a depender das condições de segurança no terreno", afirma nota do Itamaraty publicada neste sábado. 

Pets transportados

Nesse primeiro voo, três animais de estimação embarcaram de volta ao Brasil. Para que isso fosse possível, o Ministério da Agricultura e Pecuária precisou desburocratizar o processo de entrada de animais em voos internacinais. As unidades da Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), em conjunto com a Coordenação de Trânsito e Integração Nacional de Cargas e Passageiros, adotaram um protocolo especial para animais de estimação provenientes do Oriente Médio.

"Essa flexibilização é necessária para que a entrada dos animais acompanhe a urgência das situações humanitárias, preservando a saúde pública e o bem-estar animal", explicou o coordenador-geral de Trânsito, Quarentena e Certificação Animal do ministério, Bruno Cotta.

 


 

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