O Ministério da Defesa informou que 23 mil militares farão parte da operação Garantia da Votação e Apuração (GVA) nas eleições deste domingo (6/10). O informe vem após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decretar o uso das Forças Armadas no início de setembro e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizar, por unanimidade, o emprego do Exército, Marinha e Aeronáutica no fim do mesmo mês.
A atividade que caberá à operação é logística, além de trabalharem em conjunto com órgãos de segurança pública. Para empregar o efetivo, os cinco Comandos Conjuntos (Amazônia, Norte, Nordeste, Leste e Oeste) e os comandos permanentes da Marinha (Comopnav), Exército (Coter) e Aeronáutica (Comae) foram ativados. Ao todo, além dos 23 mil militares, a operação contará com 3,2 mil viaturas, blindados, embarcações, navios e aeronaves.
O uso das Forças Armadas nas eleições está previsto na legislação e requer solicitação prévia dos tribunais regionais. Ao todo, foram 123 pedidos de apoio logístico e 481 de apoio de segurança. Antes, a operação estava prevista para abordar 12 estados. Agora, 15 estados contarão com suporte dos militares para o processo eleitoral.
*Estagiário sob a supervisão de Talita de Souza
Saiba Mais
-
Política X informa ao Supremo que pagou multas e pede desbloqueio no Brasil
-
Política Governo retira pedido de urgência da regulamentação da reforma tributária
-
Política Voo para repatriar brasileiros no Líbano é adiado devido a bombardeios
-
Política Como eleições municipais podem impactar as eleições de 2026?
-
Política Análise: O Rio não é para principiantes; São Paulo, pode ser
-
Política Nunes é alvo principal do último debate antes do 1º turno