A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, chegou à sede da Polícia Federal, em Brasília, na manhã desta quarta-feira (2/10) para prestar depoimento sobre as supostas acusações de assédio moral e sexual cometidas pelo ex-ministro Silvio Almeida, quando ele estava à frente do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania. Ela entrou direto, sem falar com a imprensa. O depoimento é fechado e as investigações, abertas em 17 de setembro, seguem em sigilo por se tratarem de acusações de assédio sexual.
A informação sobre as denúncias foram confirmadas pela ONG Me Too Brasil em 6 de setembro, com consentimento das vítimas, mas obedecendo ao pedido de sigilo. O nome de Anielle vazou à imprensa como sendo uma das mulheres a acusar Almeida. Entre as queixas divulgadas pelo Me Too estão beijos e toques inapropriados e comentários de conteúdo sexual.
Anielle dá seu primeiro depoimento desde a abertura do inquérito pelo ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF). O Ministério Público do Trabalho e a Comissão de Ética Pública da Presidência acompanham as investigações.
Após as denúncias virem à tona, Almeida foi demitido e, em seu lugar, tomou posse do Ministério dos Direitos Humanos a ativista Macaé Evaristo. O ex-ministro nega as acusações e pediu que a ONG prestasse esclarecimentos sobre as denúncias à Justiça. O Correio segue acompanhando as movimentações na sede da Polícia Federal.
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