Ferramenta digital da PF permite acompanhar crimes eleitorais em tempo real

Entre as informações divulgadas pela plataforma Casos Eleitorais em Andamento estão número de inquéritos, termos circunstanciados, quantias apreendidas e tipos de crimes investigados - (crédito: Divulgação/Polícia Federal)

Crimes eleitorais, como corrupção e propaganda irregular, cometidos no segundo turno das eleições municipais, neste domingo (27/10), podem ser acompanhados em tempo real por uma plataforma da Polícia Federal (PF). A plataforma Casos Eleitorais em Andamento, lançada em agosto, permite a divulgação de detalhes das ações em curso. Segundo a corporação, o objetivo é tornar as investigações mais transparentes para a população.

Leia também: Ministério da Justiça registra 274 ocorrências de crimes eleitorais
Leia também: Polícia Federal registra dois flagrantes por crimes eleitorais em Brasília

Em nota, a PF informa que a ferramenta inédita é mais um passo no compromisso "em garantir um processo eleitoral seguro e transparente" para permitir que "a sociedade acompanhe de perto as ações de combate a ilícitos eleitorais durante este segundo turno".

Foram apreendidos, em razão de crimes eleitorais, quase R$ 4 milhões (R$ 934 mil em espécie) ao longo do mês de outubro, do primeiro turno (6) até a última quarta-feira (23). A soma de apreensões monetárias em todo ano, a maioria proveniente de compra de votos e boca de urna, ultrapassa os R$ 53 milhões, sendo R$ 23,3 milhões em dinheiro.

Leia também: Rio de Janeiro tem o maior número de crimes eleitorais

Entre as informações divulgadas pela plataforma Casos Eleitorais em Andamento estão número de inquéritos, termos circunstanciados, quantias apreendidas e tipos de crimes investigados. A navegação pela ferramenta, incorporada ao Painel de Business Intelligence (BI), é facilitada graças ao Guia de Leitura disponibilizado para auxiliar no uso da plataforma e na interpretação de dados.

Ainda nesse período de 6 a 23 de outubro, a PF informou ter conduzido 443 pessoas nos 867 casos de crimes eleitorais contabilizados. Deles, 665 eram Inquéritos Policiais (IPLs) e 202, Termos Circunstanciados (TCs).