Candidato derrotado no primeiro turno da eleição à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB) sabatinou Guilherme Boulos (PSol) em live trasmitida em suas redes sociais nesta sexta-feira (25/10). Diferentemente do clima dos debates promovidos em setembro, marcados por brigas, gritaria e até cadeirada, a conversa de hoje manteve o decoro até o final.
Uma das perguntas do terceiro colocado a Boulos foi se o pessolista acreditava no conceito de prosperidade. Ao receber a afirmativa do deputado federal, rebateu: “Então, por que nunca se mudou? Aparentemente não prosperou. Como você luta se não aconteceu na sua vida?”
- Leia também: Ao vivo: Pablo Marcal faz sabatina com candidatos à Prefeitura de SP
- Leia também: Marçal em debate com Boulos: "Você sabe que meu voto você não tem"
Boulos explicou que trabalhou a vida toda como professor e a prosperidade que ele alcançou não foi em dinheiro. “Fui professor por 20 tantos anos e é uma profissão que não dá dinheiro, que você faz por amor, vocação. Me considero uma pessoa próspera na profissão, nunca passei fome, nem minha família. O que eu defendo é para que todo mundo possa prosperar, cada um do seu jeito”, afirmou.
- Leia mais: Pablo Marçal desafia Boulos e Nunes para sabatina; um deles aceita
- Leia mais: Marçal perde tanto para Nunes quanto para Boulos no 2º turno
Marçal lembrou, então, de uma manchete de jornais sobre o patrimônio do deputado ter aumentado 800% após se tornar parlamentar e reforçou querer entender o motivo. O candidato do PSol justificou dizendo ter declarado a casa em que vive em São Paulo em seu nome no ano passado. “A minha casa não estava no meu nome, eu transferi no final do ano passado. Declarei um patrimônio que não estava no meu nome antes”, respondeu.
Ainda no tema financeiro, Marçal perguntou se Boulos acreditava que o empreendedorismo libertava as pessoas. Para o candidato de esquerda, as pessoas devem seguir o caminho que desejarem e ter apoio do Estado. “Concordo que sigam o caminho de empreender, que sejam valorizadas pelo Estado e que a prefeitura não apareça só para cobrar boleto. Tenho conversado com muitos pequenos comerciantes e a prefeitura aparece muito pra dificultar”, comentou.
Saiba Mais
Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br