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Genial/Quaest: Lula venceria em 2026, mas maioria não quer que ele concorra

Entrevistados mostraram, caso o ex-presidente Jair Bolsonaro não possa concorrer, preferência por Pablo Marçal, Tarcísio de Freitas e Michelle Bolsonaro

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou do Círio de Nazaré, em Belém, neste sábado  -  (crédito: Ricardo Stuckert / PR)
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou do Círio de Nazaré, em Belém, neste sábado - (crédito: Ricardo Stuckert / PR)

A última pesquisa Genial/Quaest sobre o cenário para a eleição presidencial de 2026 mostra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como preferido por 32% dos entrevistados, caso a eleição fosse hoje. Contudo, 58% entendem que ele não deveria buscar a reeleição

Neste cenário, o presidente aparece à frente do autodenominado ex-coach e ex-candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), com 18% das intenções de voto, e do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), com 15%. Indecisos representam 18% dos entrevistados.

Em um cenário em que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível até 2030 por duas condenações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), não possa concorrer, três figuras da extrema-direita dividem a predileção do eleitorado bolsonarista.

Estão tecnicamente empatados o autodenominado ex-coach e candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), com 15% das intenções de voto, e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), com 13%. Em seguida, empatada com Tarcísio de Freitas, está a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) que aparece como a preferida por 12% dos eleitores.

Já entre os que votaram em Bolsonaro em 2022, Michelle Bolsonaro aparece com 24%, seguida por Tarcísio de Freitas com 23% e Pablo Marçal com 22%.

Os entrevistados também foram perguntados se o presidente deveria buscar a reeleição no próximo pleito. O que foi mal visto por 58% contra 40% que acreditam que o petista deve buscar um quarto mandato.

A pesquisa foi realizada entre os dias 25 e 29 de setembro. Foram 2.000 entrevistas presenciais com eleitores de 16 anos ou mais. A margem de erro estimada é de 2 pontos percentuais e o índice de confiança é de 95%.

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postado em 13/10/2024 16:41 / atualizado em 13/10/2024 16:42
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