Corrupção

Após STF encerrar investigações, Claudio Castro diz que não concorrerá em 2026

Atual governador do Rio de Janeiro foi acusado de envolvimento com irregularidades investigadas pela Operação Catarata

Por ter sido reeleito, Claudio Castro não poderá ser candidato a governador em 2026, mas poderia tentar outros cargos no meio político -  (crédito:  Jo..dson Alves/Ag..ncia Brasil)
Por ter sido reeleito, Claudio Castro não poderá ser candidato a governador em 2026, mas poderia tentar outros cargos no meio político - (crédito: Jo..dson Alves/Ag..ncia Brasil)

O Supremo Tribunal Federal (STF) encerrou duas investigações contra o atual governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro (PL). A decisão foi do ministro André Mendonça, que invalidou provas apresentadas em acordo de delação com Marcus Vinícius Azevedo da Silva. Castro era acusado de envolvimento em atos de corrupção investigados pela Operação Catarata, sobre possíveis desvios na Fundação Leão XIII.

Após a decisão do magistrado, o governador afirmou que não vai pleitear cargos em 2026 e que vai ter "tranquilidade" para se manter na chefia do Executivo do Rio até o fim do período. "A decisão significa que agora vou ter paz para trabalhar os próximos dois anos, ainda mais porque não serei candidato a nada em 2026. Não vou me afastar, vou governar até o último dia", declarou ele, ao site Tempo Real.

Por ter sido reeleito, Claudio Castro não poderá ser candidato a governador em 2026, mas poderia tentar outros cargos no meio político. "Cabral se reelegeu, e depois renunciou para deixar Pezão no governo. Pezão estava preso e não passou o cargo para Witzel, que saiu por impeachment. E eu me reelegi", completou ele.

Na decisão, o ministro André Mendonça afirmou que não foi respeitado o foro privilegiado do governador, o que gerou nulidades no processo. A decisão do ministro, que foi tomada de maneira monocrática, ou seja individual, pode ser revista pelo colegiado da Corte, caso o Ministério Público entre com recurso.

Porém, se não ocorrer contestação do órgão ministerial, as investigações são encerradas de maneira definitiva e não poderão ser realizadas novas diligências em relação ao caso.

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postado em 11/10/2024 17:41 / atualizado em 11/10/2024 17:44
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