Candidato derrotado à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB) negou apoio político a Ricardo Nunes (MDB) no segundo turno das eleições municipais. A declaração ocorreu na noite desta terça-feira (8/10), em coletiva de imprensa que antecedeu uma palestra do couch, em São Paulo (SP).
"Ralem para conquistar esses votos. Com R$ 50 milhões não deram conta de conquistar, imagina agora com R$ 20 milhões", disse Marçal.
Ainda no domingo, o couch disse que "iria pensar" sobre a possibilidade de apoiar Nunes, que enfrenta Guilherme Boulos (Psol) no segundo turno, no próximo dia 27. Mas, o tom mudou após declarações de Nunes.
"Não vou procurar [Marçal]. Se for procurado, eu vou dizer a ele que espero que tenha aprendido com os erros, que ele possa fazer uma boa reflexão de tudo aquilo que cometeu, que ele siga o caminho dele e eu o meu", disse Nunes, que também acrescentou que não quer a presença dele no palanque.
Marçal, rebateu a fala: "Ele falou ‘você não sobe no meu palanque’, vou ganhar qualquer eleição sem subir em nenhum palanque. Não preciso disso", declarou o couch.
Apesar disso, Marçal afirma que pode repensar a atitude se Nunes "pedir desculpa" e for apoiado pelo pastor Silas Malafaia, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o governador de SP, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Por fim, Marçal revelou que, agora, após a derrota na prefeitura paulistana, pretende mirar na presidência da República, em 2026.
“Quando eu for presidente, acho que vou conseguir ser o mais novo da história, com poucos meses de diferença daquele que tomou o impeachment [Fernando Collor de Mello, eleito aos 40 anos]”, declarou Marçal. Ele ainda acrescentou que vai “lutar com todo mundo que precisar de ajuda contra os comunistas”.
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