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O ex-coach Pablo Marçal, candidato derrotado nas eleições para prefeito de São Paulo, respondeu ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a acusação de "uso extremado" do X (antigo Twitter). Ele é alvo de um inquérito que está sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes.
No sábado (5/10), Moraes determinou que Marçal fosse ouvido pela Polícia Federal em 24 horas sobre o uso da plataforma que está bloqueada no Brasil desde o fim de agosto. Ele decidiu responder à corte por escrito. Entre as publicações que ele realizou no site, de acordo com a decisão do magistrado, está um receituário falso, em que o candidato Guilherme Boulos foi acusado de ter sido internado por ter comportamento violento após uso de cocaína.
Perícia realizada pela Polícia Federal apontou que o documento não é verdadeiro. Para Moraes, o uso da rede durante o bloqueio judicial para espalhar desinformação com objetivos eleitorais se encaixa nas hipóteses de "uso extremado".
O X informou ao Supremo que pagou multas que foram aplicadas pela corte e pediu para voltar ao ar no país. No entanto, Moraes pediu manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) antes de tomar uma decisão sobre o caso.
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