Em passeata desde sexta-feira (4/10), o candidato à prefeitura de São Paulo pelo Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), Pablo Marçal, chegou ao local de votação, em uma escola de Moema, na Zona Sul de São Paulo, pouco antes do fechamento das urnas eletrônicas, às 17h.
O candidato realizava uma caminhada pela cidade desde a noite de sexta-feira. Ao lado de integrantes da campanha, Marçal decidiu chegar à escola onde vota nos instantes finais do tempo para a votação. Em clima de muito tumulto, ele entrou na cabine de votação faltando cerca de 5 minutos para o fim do processo e falou a jornalistas em seguida.
Durante a entrevista, fez críticas e comentários mais ácidos sobre os concorrentes diretos, Guilherme Boulos (Psol) e Ricardo Nunes (MDB), no qual se referiu por 'bananinha', apelido que costuma utilizar contra o candidato.
Sobre a determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), expedida pelo ministro Alexandre de Moraes, para que Marçal prestasse depoimento sobre o uso indevido de sua conta no X (ex-Twitter), que está inativo no país desde 30 de agosto, o candidato disse que foi uma decisão "completamente desproporcional" e argumentou que decisão não havia chegado até ele.
"Não chegou a intimação para nenhum advogado meu e nem para mim, até agora. O que o Alexandre falou, apesar de eu não ter sido intimado pessoalmente, tem uma pessoa nossa de Portugal que posta. O que eu ia ganhar afrontando o STF? Zero. Não fiz uma postagem no X que, para mim, não tem relevância nenhuma", disse.
Na última pesquisa do Instituto Datafolha, Marçal aparecia tecnicamente empatado com Guilherme Boulos (PSol) e Ricardo Nunes (MDB). Enquanto Boulos teve 29% dos votos válidos na pesquisa, Nunes e Marçal apareceram, ambos, com 26%.
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