RORAIMA

Vereadores candidatos à reeleição são presos em Boa Vista 

Os suspeitos foram presos com dinheiro e lista com nome de eleitores

Polícia Federal realizou duas operações em Boa Vista, Roraima, para combater crimes eleitorais -  (crédito: Divulgação/PF)
Polícia Federal realizou duas operações em Boa Vista, Roraima, para combater crimes eleitorais - (crédito: Divulgação/PF)

A Polícia Federal prendeu, neste domingo (6/10), os vereadores candidatos à reeleição Sandro Baré (Republicanos) e Juliana Garcia (PP), em Boa Vista, Roraima. As prisões foram feitas durante duas operações para combater crimes eleitorais. Outras 19 pessoas foram presas. 

As informações são do g1. Durante operação de nome Pronta Resposta 1, na última sexta-feira (4/10), a PF apreendeu “cerca de R$ 80 mil, três armas de fogo, documentos com listas de possíveis eleitores e equipamentos eletrônicos”, segundo nota. Dezenove pessoas foram presas por suspeita de compra e venda de votos.  

A PF informa que “candidato a vereador foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo e corrupção eleitoral”. De acordo com o g1, esse vereador seria Sandro Baré, que teria sido preso na própria casa com R$ 70 mil e arma de fogo. 

O candidato teria sido levado à sede da PF na capital de Roraima. 

A operação Pronta Resposta 2, que teria incriminado Juliana Garcia, segundo o g1, iniciou após a Guarda Municipal apreender sacola com cerca de R$ 66 mil, materiais de propaganda eleitoral de uma candidata a vereadora e listas de nomes de possíveis eleitores”, informa a nota da PF. 

Ao cumprir mandado, a Polícia confiscou mais R$ 7.400, uma arma, munições e equipamentos eletrônicos

Antes da prisão, a equipe jurídica da vereadora havia divulgado nota em que afirmava que a vereadora negava “qualquer envolvimento em práticas ilícitas, como a compra de votos” e que a prisão dos cabos eleitorais ocorrida na sexta-feira (4/10) não tinha relação com a campanha, que seria “pautada na ética, na transparência e no cumprimento rigoroso das leis eleitorais”. 

A Polícia Federal reforça que “a prática de compra de votos, conforme o artigo 299 do Código Eleitoral, envolve tanto a pessoa que oferece ou promete uma vantagem quanto quem a recebe ou solicita, com o objetivo de obter ou dar o voto”.  

Até agora, cerca de R$ 21 milhões foram apreendidos por suspeita de crime eleitoral nestas eleições municipais. Em 2020, foram R$ 1 milhão. 

 

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postado em 06/10/2024 13:07
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