O jornalista César Tralli, mediador do debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, da TV Globo, na noite desta quinta-feira (3/10), chamou atenção para o respeito e o cumprimento das regras durante o evento. Ele disse que espera “civilidade” entre os presentes, e relembrou as normas estabelecidas, como, por exemplo, a proibição do uso de celular e determinação de tratar o concorrente pelo nome.
“As regras também estabelecem que esse seja um debate respeitoso. Quando um candidato se referir diretamente ao outro, deve tratá-lo sempre pelo nome, sem qualquer insulto. O candidato que não cumprir as regras, desrespeitar os concorrentes e, portanto, desrespeitar o público, vai receber uma advertência”, destacou Tralli.
Na primeira advertência, o candidato perderá um minuto das considerações finais. Na segunda, ficará sem as considerações finais. E, em caso de terceira, será excluído do debate. “Nós esperamos que isso não seja necessário. Em uma democracia, o que todos esperam e desejam é que o debate público ocorra em torno de ideias, de propostas para a cidade de São Paulo. Portanto, um encontro civilizado em respeito a você, eleitora e eleitor, que está neste momento acompanhando”, concluiu o jornalista.
Esse é o último debate antes da votação do primeiro turno das eleições. A Globo convidou cinco candidatos para o debate. São eles: Guilherme Boulos (PSol), Ricardo Nunes (MDB), Pablo Marçal (PRTB), Tabata Amaral (PSB) e José Luiz Datena (PSDB). O evento foi dividido em quatro blocos, sendo dois com temas livres e dois com temas sorteados.
Os debates das eleições municipais de 2024 estão sendo marcados pela agressividade e troca de ofensa entre os candidatos. No mês passado, Datena deu uma cadeirada em Marçal durante um programa. Outro episódio violento foi o de Nahuel Gomez Medina, videomaker do candidato do PRTB, que desferiu um soco no rosto de Duda Lima, assessor de Ricardo Nunes.
Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira mostrou um empate triplo na liderança para a Prefeitura de SP. Guilherme Boulos tem 26%, enquanto Ricardo Nunes e Pablo Marçal têm 24%. Como a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, os três estão no mesmo patamar.
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