Em vídeo publicado em suas redes sociais, o candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB, Pablo Marçal, defendeu o cantor Gusttavo Lima, que teve um mandado de prisão expedido contra ele, nesta segunda-feira (23/9). Além de "acreditar na inocência" de Lima, o empresário ainda sugeriu que a prisão do cantor está relacionada a motivações políticas.
"Foi arrolado que ele deu carona para um investigado, e o investigado não voltou. Por acaso ele é agência aérea? Nem a agência aérea é obrigada a fazer o retorno de uma pessoa, ele não sabia", inicia Marçal.
Em seguida, o candidato afirma que conversou com Gusttavo e que o cantor está nos Estados Unidos. “Ele está em Miami, falei com ele agora pouco e ele está super tranquilo", afirma.
Ver essa foto no InstagramUma publicação compartilhada por Pablo Marçal | Conta reserva oficial (@pablomarcalporsp)
Marçal então sugere que a prisão teria motivações políticas. "E acredito que essa decisão vai cair nas próximas horas. Sabe por que? Ele é declaradamente o cara mais próspero da música brasileira. Só que aqui no Brasil, quando você assume algumas posturas, de defender algumas pessoas, e ele apoia o Bolsonaro, apoia nossa candidatura, isso é uma coisa muito estranha mesmo”.
A prisão de Lima foi decretada pela Justiça de Pernambuco por suspeita de envolvimento em um suposto esquema de lavagem de dinheiro com participação de influenciadores e empresas de apostas (bets). A mesma operação, a Integration, prendeu Deolane Bezerra e sua mãe no início de setembro.
Para a juíza Andrea Calado da Cruz, responsável pelo caso, o cantor teria ajudado dois suspeitos a deixarem o Brasil neste mês. "Sua intensa relação financeira com esses indivíduos, que inclui movimentações suspeitas, levanta sérias questões sobre sua própria participação em atividades criminosas. A conexão de sua empresa com a rede de lavagem de dinheiro sugere um comprometimento que não pode ser ignorado”, escreveu a magistrada.
Ao g1, a defesa de Gusttavo Lima afirmou que ele é inocente e que "jamais seria conivente com qualquer fato contrário ao ordenamento de nosso país" e que não há "qualquer envolvimento dele ou de suas empresas com o objeto da operação deflagrada pela Polícia Pernambucana".