Eleição em SP

Datena afirma que não está feliz com o que aconteceu no último debate

O candidato à Prefeitura de SP ressaltou porém, durante sua fala na abertura do debate da Rede TV!/UOL, nesta terça-feira (17/9), que "com bandido a tolerância é zero"

O candidato José Luiz Datena (PSDB) participou do debate eleitoral entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, da RedeTV!/UOL, nesta terça-feira (17/9), primeiro após a agressão ocorrida no último domingo. Ao responder uma pergunta feita por Guilherme Boulos (PSol), o apresentador disse que não está feliz com a confusão que aconteceu na última sabatina.

“Primeiro detalhe, eu espero que, democraticamente, o respeito pela democracia seja o que paute esse debate. Eu não tenho palavreado político, não sei falar como político, não sei agir como político. Não estou nem um pouco feliz com o que aconteceu no último debate. Claro que não”, frisou o jornalista.

Datena justificou a agressão ao candidato pelo Pros, Pablo Marçal, dizendo que, desde criança, seu pai o ensinou a honrar a si mesmo e a sua família até a morte. “E eu estou disposto a fazer isso, mas estou disposto a conversar”, sinalizou.

Também aproveitou para falar de suas propostas eleitorais. “Espero que o povo de São Paulo tenha na realidade um debate em que todo mundo apresente as suas propostas”, frisou. “A minha é simples: segurança com reforço da guarda, saúde com UBS mais duas horas, educação com a creche mais duas horas”, enumerou.

“E, com certeza, reforçar o serviço de inteligência da nossa gloriosa Polícia Civil, que é a polícia que nos dá condição, junto com a Guarda Civil Metropolitana (GCM), porque, combatendo o caminho da droga, você faz com que a droga não circule apenas na cracolândia, mas também pela cidade. Isso também vai diminuir o crime de rua, pois os bandidos estão matando cada vez mais”, declarou o apresentador do Brasil Urgente. O jornalista tem vínculo com a Band até o fim do ano, mas tirou uma licença não remunerada para realizar a campanha eleitoral.

No debate, Datena reforçou ainda que “com bandido a tolerância é zero”. “Nós temos que salvar o povo desta situação terrível que está vivendo ultimamente.”

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