Judiciário

Na presença de Lula, Campbell Marques toma posse como corregedor no CNJ

Evento ocorreu nesta terça-feira (3/9) na sede do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com a presença de ministros e presidentes dos Três Poderes

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta terça-feira (3/9) da cerimônia de posse do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Mauro Campbell Marques como corregedor nacional de Justiça para o biênio 2024-2026. O evento ocorreu na sede do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Campbell foi nomeado para o STJ por Lula em 2008, ainda no segundo mandato do petista. Ele foi indicado para a corregedoria nacional de Justiça em abril deste ano pelo Pleno do STJ, e aprovado pelo Senado Federal em 19 de junho, após passar por sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Campbell Marques foi empossado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, que também conduziu a solenidade.

A corregedoria nacional de Justiça é ligada ao CNJ e responsável por receber denúncias e reclamações sobre órgãos do Judiciário, emitir normas e orientações para a prestação dos serviços jurídicos, coordenar as demais corregedorias do Judiciário e realizar inspeções e correições.

Também participaram da cerimônia os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Carmen Lúcia, do STJ, ministro Herman Benjamin, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Lelio Bentes Corrêa, bem como o procurador-Geral da República (PGR), Paulo Gonet.

Quem é o ministro Campbell Marques?

Mauro Campbell Marques, além da sua atuação no STJ, também atuou como corregedor-geral da Justiça Federal. No TSE, ocupou o cargo de corregedor-geral eleitoral entre 2021 e 2022.

Em 2015, presidiu uma comissão de juristas criada pelo Senado para elaborar um anteprojeto de lei para desburocratizar o serviço público. Em 2018, coordenou a comissão formada pela Câmara dos Deputados para atualizar a Lei de Improbidade Administrativa, que resultou na nova Lei de Improbidade, de 2021.

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