Senado

Planalto espera sabatina de Galípolo na CAE para semana que vem

Segundo o ministro da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Alexandre Padilha, a sabatina está "pré-marcada" para a terça-feira da semana que vem (10/9). Galípolo inicia hoje périplo por apoio

O Planalto espera para a terça-feira da semana que vem (10/9) a sabatina do indicado à presidência do Banco Central, Gabriel Galípolo, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal.

O atual diretor de Política Monetária do Banco, indicado ao cargo na semana passada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), inicia ainda hoje (2/9) uma série de reuniões com líderes da Casa Alta e membros do colegiado para garantir sua aprovação pelos parlamentares. A expectativa do governo é de uma votação tranquila.

Em coletiva no Palácio do Planalto, após reunião de Lula com ministros e líderes da articulação política, o ministro da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Alexandre Padilha, afirmou que Lula orientou o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), a acompanhar Galípolo nas reuniões a partir desta segunda.

“É uma pessoa extremamente preparada. Vai fazer esse périplo agora no Senado a partir de hoje acompanhado pelo líder Jaques Wagner, focando nos primeiros dias nos líderes de todos os partidos e nos membros da CAE, além obviamente do presidente (Rodrigo) Pacheco (PSD-MG) e do presidente Vanderlan (Cardoso) (PSD-GO), da CAE,  e a nossa expectativa é que a gente possa ter a sabatina na próxima semana”, declarou Padilha.

Governo espera aprovação tranquila

O senador Jaques Wagner foi apontado como relator da sabatina na CAE e deve apresentar até amanhã (3) o seu relatório. Dessa forma, a sabatina pode ocorrer na terça-feira da semana que vem. Galípolo terá ainda que ser aprovado pelo Plenário da Casa. Ainda não há previsão para a votação em Plenário. 

Padilha disse ainda esperar uma aprovação tranquila de Galípolo. “No Senado, até esse momento, nós só ouvimos elogios à indicação. Nenhum tipo de restrição”, afirmou. Ele disse ainda que, se aprovado, o atual diretor do BC só vai tomar posse após o fim do mandato do atual presidente, Roberto Campos Neto, que vai até dezembro.

O ministro negou ainda que Campos Neto tenha conversado com o governo sobre antecipar a sua saída. Participaram do encontro nesta manhã Lula, Padilha, Jaques Wagner, o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP), o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o ministro da Secretaria-Geralda Presidência, Márcio Macêdo.

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