O projeto do PL de construir, a partir das eleições municipais, um "plano de nação" liderado por Jair Bolsonaro, inclui apoiar candidaturas, mesmo que sejam de adversários do partido do próprio ex-presidente. Um dos exemplos disso é a corrida em Valparaíso de Goiás. Na cidade, ele está engajado em conduzir Maria Yvelônia (Solidariedade) à Prefeitura, apesar de Zé Antônio ser o postulante do PL.
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No domingo passado, Bolsonaro esteve na cidade e participou de comício ao lado da ex-primeira-dama Michelle, da vice-governadora do Distrito Federal Celina Leão, da senadora Damares Alves (Republicanos) e de deputados distritais. O palanque de Yvelônia, curiosamente, contava com a presença do candidato do PL à Prefeitura de Luziânia, Waltinho.
"Com todo respeito ao PL, mas, aqui, eu sou 77", afirmou Bolsonaro, no comício.
Yvelônia não foi escolhida por acaso pelo ex-presidente. Ela foi vice-presidente do Conselho Nacional da Assistência Social do governo Bolsonaro. Zé Antônio, por sua vez, não é visto como um bolsonarista. Ele foi filiado, inclusive, ao PSol e ao PSDB, ambos de campo ideológico oposto ao PL.
Publicamos erroneamente, na primeira versão da matéria, que Zé Antônio conta com o apoio de Ronaldo Caiado (União) e que é líder das pesquisas. O candidato do governador de Goiás, no entanto, é Marcus Vinicius, do MDB, este, sim, à frente na corrida eleitoral em Valparaíso. Zé Antônio está em segundo lugar. Pedimos desculpas aos nossos leitores.
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