A Polícia Federal vai identificar e investigar todas as pessoas que usaram o X, o antigo Twitter, mesmo após a suspensão, em 30 de agosto. A plataforma foi suspensa por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou o bloqueio no Brasil depois que a rede social não indicou um representante legal da empresa no Brasil.
Na data do bloqueio, Moraes fixou uma multa de R$ 50 mil para quem tentasse acessar a rede por outros meios, como com o uso de VPN.
A identificação dos usuários de acessos irregulares foi pedida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e autorizada por Moraes na última segunda-feira (16/9). O Correio confirmou com fontes na corporação que o levantamento das contas que usaram a rede no período de bloqueio começou a ser feito nesta quinta-feira (19).
X desbloqueado
Mais cedo, Moraes determinou uma multa contra a empresa após a plataforma ficar disponível para brasileiros. A decisão veio após "drible" que permitiu que a plataforma funcionasse no Brasil mesmo com a suspensão judicial.
Segundo a Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrint), a plataforma passou a usar endereços de IP (Protocolo de Internet) vinculados a servidores da Cloudflare para permitir o acesso e dificultar uma nova suspensão no país. A mudança do registro teria ocorrido na noite anterior.
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