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- (crédito: Mario Agra/Câmara dos Deputados) "Vou continuar na luta política, fazendo denúncias de abusos como esse", declarou Glauber antes da sessão
- (crédito: Mario Agra/Câmara dos Deputados)"
O relatório tem autoria de Paulo Magalhães (PSD-BA), que estava presente e se manifestou a favor da continuidade do processo, e foi aberto em abril deste ano após Glauber agredir fisicamente o militante Gabriel Costenaro, do Movimento Brasil Livre (MBL), e expulsá-lo da Câmara. O episódio ocorreu em abril deste ano e teve a Representação 5/24 movida pelo partido Novo, pedindo a cassação do mandato do deputado.
O deputado Luiz Lima (PL-RJ) disse, contrariando a orientação do seu partido, que não concordava com a ação movida contra o deputado por se tratar de um ato extremo.
“É claro que houve um desvio de conduta, a gente não pode agir dessa forma. Sou favorável a uma punição, mas a cassação é um ponto extremo. Sou a favor de uma punição ao deputado Glauber, bem como eu seria a qualquer outro deputado, seja de esquerda ou de direita, que agisse da forma como ele agiu na Câmara dos Deputados”, complementou, afirmando ser também a favor da admissibilidade.
O nome do presidente da Câmara dos Deputados, deputado Arthur Lira (PP-AL), foi mencionado diversas vezes ao longo da sessão, apontado como o responsável pela articulação do pedido de cassação. Estiveram presentes no Plenário Alexandre Leite (União-SP), Chico Alencar (PSol-RJ), Kim Kataguiri (União-SP) e o deputado Leur Lomanto Júnior (União-BA), que presidiu a sessão.
No episódio da agressão, o militante do MBL Gabriel Costenado vinha provocando o parlamentar com xingamentos. O deputado se exaltou quando o militante atacou a sua mãe, ex-prefeita de Nova Friburgo (RJ), acusando-a de "corrupta". Sobre o ocorrido, Glauber declarou: "Não me orgulho daquilo que fiz, mas não me arrependo". Costenaro atualmente está em campanha política na cidade do Rio de Janeiro pelo Novo, partido autor da Representação contra Glauco.
O documento final sobre a decisão será entregue ainda hoje a Glauber. Após essa etapa, o encaminhamento do processo pode durar até 50 dias. O próximo passo será a entrega da defesa pelo deputado, em até 10 dias. Em seguida, será necessário que o parlamentar junte provas e até 8 testemunhas para argumentar a seu favor.
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