A nova ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, defendeu, nesta segunda-feira (9/9), que as denúncias envolvendo Silvio Almeida, ex-chefe da pasta, sejam investigadas com rigor e com o "amplo direito de defesa". A declaração foi dada após indicação dela pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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Silvio Almeida foi demitido por denúncias de assédio sexual contra mulheres. Uma das vítimas seria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. O ex-ministro nega as acusações. "Quanto às denúncias, é muito importante que os órgãos responsáveis façam as devidas apurações", disse Macaé Evaristo.
A ministra destacou que é essencial garantir a preservação da privacidade e o sigilo dos fatos. "A ideia é que possamos fazer todo o procedimento necessário, garantindo os direitos das pessoas denunciantes, bem como o amplo e pleno direito de defesa. É muito importante que garantamos a privacidade e o sigilo dos fatos, principalmente das pessoas que foram lesadas", ressaltou.
A nomeação de Macaé foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União. A posse deve ser na semana que vem. Por três dias, o Ministério dos Direitos Humanos ficou sob a chefia da ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck.
A expectativa era de que o órgão fosse assumido pela então secretária-executiva da pasta, Rita Cristina, mas ela pediu exoneração após a demissão de Silvio Almeida. Ela disse nas redes sociais que "nunca vai soltar a mão" do ex-ministro. "Lealdade, respeito e admiração eternos", escreveu.
Ex-secretária de Educação de MG, o nome de Macaé era ventilado como a favorita para o cargo. Ela viajou de Belo Horizonte para Brasília para conversar com o presidente. Ela teria sido indicada pela presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), no último fim de semana.
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