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O plenário do Senado aprovou em votação simbólica, nesta quarta-feira (4/9), o projeto que cria créditos fiscais na ordem de R$ 18,3 bilhões para produtores de hidrogênio de baixo carbono. O texto segue agora para sanção presidencial.
O tema, que havia sido vetado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no projeto do marco regulatório do hidrogênio verde, institui o Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (PHBC).
O valor total do crédito fiscal será concedido entre 2028 e 2032. Os limites anuais de créditos serão: R$ 1,7 bilhão em 2028; R$ 2,9 bilhões em 2029; R$ 4,2 bilhões em 2030; R$ 4,5 bilhões em 2031; e R$ 5 bilhões em 2032.
De acordo com o texto, caso o dinheiro não seja utilizado em um desses anos, poderá ser realocado nos anos seguintes até 2032. A cada exercício, o Poder Executivo deverá divulgar os totais concedidos e utilizados e seus beneficiários.
Segundo o relator, senador Otto Alencar (PSD-BA), o projeto preenche uma lacuna deixada com o veto presidencial. No marco legal havia ficado pendente o valor total da renúncia fiscal. “A proposição estabelece limites para a realização de despesa, tendo caráter meramente autorizativo, não gerando, portanto, despesa”, explicou.
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