A senadora Tereza Cristina (PP-MS) rebateu as críticas de que o agronegócio estaria por trás da onda de incêndios que atinge municípios do interior de São Paulo e apontou o envolvimento da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). “É muito fácil colocar a culpa no agro”, disse nesta quarta-feira (28/8), em café da manhã da Frente Parlamentar do Livre Mercado.
“Esses incêndios são criminosos, sabe Deus quem os colocou. Espero que se apure isso e se coloque na cadeia. Essa peste também não pode ficar em cima do agro, como muita gente tem feito no Pantanal e na Amazônia”, acrescentou.
Desde a semana passada a Polícia Federal abriu 33 inquéritos para investigar os incêndios, inclusive com a eventual participação do PCC, e apura se houve uma ação coordenada para realizar queimadas em São Paulo
“Claro que tem gente que usa o fogo de maneira errônea, mas o que nós vimos em São Paulo esse final de semana não é uso de fogo esporádico não, isso foi uma orquestração”, indagou a senadora. “Foi organizado para colocar fogo e realmente aterrorizar o estado de São Paulo, que começou a apertar e ir atrás do crime organizado, da lavagem de dinheiro e da evasão fiscal que existe e todo mundo sabe, mas é preciso colocar a mão nessa ferida”, enfatizou.
Os incêndios que acometem o interior paulista desde o fim de semana deixaram cerca de 50 municípios em alerta máximo. Até o momento, as queimadas geraram um prejuízo de R$ 1 bilhão aos produtores rurais do estado.
O maior prejuízo até o momento foi do setor sucroalcooleiro, com R$ 400 milhões. As queimadas resultaram em cerca de 80 mil hectares queimados em áreas de cana-de-açúcar e áreas de rebrota de cana.
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