Aviação brasileira é segura e essencial para a integração das cidades do Brasil. É o que defende Nelson Fernando Padovani (União-PR), relator da comissão externa da Câmara que investiga a queda do avião da Voepass durante entrevista ao CB.Poder — parceria entre o Correio e a TV Brasília — desta quarta-feira (28/8). Entrevistado por Carlos Alexandre de Souza e Samanta Sallum, o deputado explicou que os próximos passos da comissão são entender as motivações do acidente e desenvolver novas políticas de segurança para as malhas aéreas brasileiras.
Padovani é de Cascavel (PR), cidade em que o avião da Voepass partiu em direção a Guarulhos (SP) no dia 9 de agosto. Antes de chegar em São Paulo, a aeronave caiu em uma área residencial de Valinhos, no interior de São Paulo. Todas as 62 pessoas no avião morreram. As causas oficiais do acidente ainda não foram divulgadas.
A comissão externa da câmara tem como objetivo investigar as causas da queda e prevenir novos acidentes. O colegiado é formado por 37 parlamentares e não terá custos adicionais à câmara.
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‘Nós não estamos, através da comissão, (tentando) achar culpados, mas sim achar soluções, por que a aviação brasileira já é cara, a aviação brasileira já não é acessível para a classe média ou a classe baixa. No Brasil as passagens têm um custo alto o que nós queremos é achar solução para que tenhamos mais segurança", explicou o deputado.
A lista de convidados da comissão foi definida na primeira reunião do colegiado nesta terça-feira (27/8) e inclui autoridades como o Brigadeiro Marcelo Moreno, que atua no Centro de Investigação e prevenção de acidentes aeronáuticos (Cenipa), além do diretor e presidente da latam, Roberto alvo e o presidente da Voepass, Roberto Alvo.
"É importante por que tanto se fala da atuação da Voepass e agora vai se ter um canal, uma oportunidade, de dizer o que a empresa fazia, se defender e de se explicar tudo. Por isso a comissão é muito importante", pontuou Alvo.
Padovani contou ainda que a comissão deve receber autoridades até o dia 31 de dezembro, o relatório conclusivo deve ser finalizado por volta de fevereiro de 2025.
*Estagiária sob supervisão de Ronayre Nunes
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