O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou neste sábado (24/8), por meio das redes sociais que "não concorda com censura". A declaração é referente à decisão da Justiça Eleitoral de suspender os perfis monetizados do candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB).
"Independente de quem tenha a rede censurada, eu não compactuo com essa prática, porque cada vez mais vai se tornando uma rotina. Daqui a pouco estamos todo mundo aí censurado. Só quero deixar bem claro, independente de quem seja, não concordo com censura, tá ok? Já falamos mais cedo em entrevista e sempre foi nossa atuação desde o início. Todos precisam ser cobrados sempre. Um forte abraço", escreveu.
Independente de quem tenha a rede censurada, eu não compactuo com essa prática, porque cada vez mais vai se tornando uma rotina. Daqui a pouco estamos todo mundo aí censurado. Só quero deixar bem claro, independente de quem seja, não concordo com censura, tá ok? Já falamos mais…
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) August 24, 2024
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O juiz eleitoral Antonio Maria Patiño Zorz mandou suspender hoje os perfis de Pablo Marçal no Instagram, Youtube, TikTok e X (o antigo Twitter). A decisão atende um pedido do PSB, partido da deputada Tabata Amaral, que disputa à prefeitura contra o ex-coach.
Por meio de nota, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) disse ser "contra qualquer tipo de censura", mas que "a regra tem de ser igual para todos". "Ou a Justiça libera todos os candidatos para fazerem o mesmo, ou ninguém utiliza estrutura paralela com cortes impulsionados".
Já a candidata Tabata Amaral (PSB) disse em nota que a Justiça Eleitoral aponta que "há suspeitas concretas de que o Marçal fez uso de recursos ilegais para se promover nessas eleições". "É uma decisão liminar. Basicamente, Pablo caiu no antidoping", concluiu.
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