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Leis e like: Barroso recebe influenciadores digitais

O encontro contou com 25 criadores de conteúdo de todo o país. Iniciativa contou com a parceria do Redes Cordiais e do Instituto VERO, com o objetivo de proporcionar a troca de experiências e conhecimentos entre personalidades do universo digital e a magistratura.

Em roda de conversa, o ministro Luís Roberto Barroso e influenciadores falaram de temas jurídicos  -  (crédito:  Gustavo Moreno/STF)
Em roda de conversa, o ministro Luís Roberto Barroso e influenciadores falaram de temas jurídicos - (crédito: Gustavo Moreno/STF)

Em um evento que durou dois dias, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, reuniu 25 influenciadores digitais na sede da Corte. No encontro chamado Leis e Likes, personalidades famosas no Instagram, Tik Tok e no X (antigo Twitter), conheceram as dependências do palácio e conversaram com magistrados.

O ministro Alexandre de Moraes foi tietado pelos influencers. No primeiro dia, também ocorreu um encontro com Flávio Dino. Ontem, o evento foi encerrado com rodas de conversa envolvendo, além de Barroso, os ministros André Mendonça, Edson Fachin e Cármen Lúcia.

O presidente da corte foi desafiado a explicar o papel do Supremo e para que ele existe como se estivesse falando “para um cavaleiro medieval”. Barroso respondeu explicando a necessidade de que o homem “faça a coisa certa”, citou a importância da democracia a do sistema de Justiça para manter a ordem na sociedade. Entre os influenciadores participantes do evento estava o biólogo Atila Iamarino, do canal Nerdologia, com quase 4 milhões de seguidores. Ele ficou famoso na pandemia e, na época, disparou diversas críticas contra o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Também estiveram presentes Felipe Voigt, famoso no Tik Tok, Gis Corrêa,que atraiu 7,7 milhões de inscritos em seus canais ensinando matemática de uma maneira mais simples, e o Pastor Pedrão, um influenciador evangélico. Ele chegou a questionar o ministro Fachin se não foram cometidas injustiças com relação aos acusados pelos atentados de 8 de janeiro.

Os ministros também foram questionados sobre o motivo dos acusados pelos atentados estarem sendo julgados pela corte. Como resposta, os ministros explicaram a existência do foro privilegiado e que existem autoridades com foro que são investigadas nos inquéritos.

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postado em 23/08/2024 03:52
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