ESTADO

Leite promete redução da criminalidade, mas não cita conservação ambiental

Governador do Rio Grande do Sul participou de encontro com gestores, em Brasília. Ele também teve reunião com o presidente Lula

Eduardo Leite -  (crédito: Abrasel)
Eduardo Leite - (crédito: Abrasel)

Quatro meses após as enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul, o governador Eduardo Leite (PSDB) prometeu a redução da criminalidade no estado, mas não citou possíveis medidas de prevenção a desastres naturais. Ele participou de um evento organizado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), em Brasília, na manhã desta quarta-feira (21/8). 

Segundo o político, o estado passa por um processo de redução de criminalidade e de construção de um novo presídio em Porto Alegre, com previsão de inauguração para 2025. A fala do tucano demonstrou que a segurança pública e a infraestrutura são as prioridade de sua gestão.

De acordo com ele, o Rio Grande do Sul subiu da 9ª posição para a 5ª no Ranking de Competitividade dos Estados. O governador citou a diminuição no número de homicídios, que caiu de 2 mil para 1,4  mil de 2023 para 2024 e a redução do número de roubo de veículos. 

No evento, o tucano não comentou sobre as enchentes de abril e maio. O desastre atingiu mais de 2 milhões de pessoas. Eduardo Leite ressaltou que irá comentar sobre o assunto na reunião agendada com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta quarta-feira. Eles também devem tratar sobre as obras do Programa de Aceleração e Crescimento (PAC). 

“Será uma conversa franca e aberta para contenção de cheias e uma série de pontos que precisa ser definidos. Podemos haver nossas divergências e brigar publicamente, mas nunca vamos deixar de se ver e dialogar”, disse a jornalistas. 

Na semana passada, o presidente Lula, em visita ao RS para entregar unidades do programa Minha Casa, Minha Vida, se queixou das cobranças do governador sobre a demora do governo federal na liberação de verbas para reconstrução do estado.

Para o chefe do Executivo, Leite deveria agradecê-lo, “porque o Rio Grande do Sul nunca foi tratado assim”, criticando a escassa participação do governo anterior para com a população.

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postado em 21/08/2024 13:36 / atualizado em 29/08/2024 12:59
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