Por determinação do Ministério Público de São Paulo (MPSP), a Polícia Federal investigará o candidato à prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) por crime eleitoral contra o deputado federal e também candidato Guilherme Boulos (PSol).
O promotor eleitoral Nelson dos Santos Pereira Júnior acolheu uma manifestação da equipe de Boulos e reconheceu que existem indícios criminosos quando Marçal insinua, sem provas, que Boulos seria um "cheirador de cocaína". As acusações foram feitas no debate da TV Bandeirantes, na semana passada, e novamente na sabatina desta quarta-feira (14/8), promovida por Estadão, Terra e Faap.
Segundo a campanha do deputado, as falas configuram crime eleitoral devido ao "potencial de enganar e influenciar uma gama enorme de pessoas que eventualmente teriam no noticiante uma referência e um provável escolhido para a votação de outubro".
Além das acusações ao vivo, a campanha de Marçal recircula os momentos como "cortes" nas redes sociais, estes impugnados pela Justiça por meio de liminar.
Caso seja determinado o crime, Marçal estaria sujeito a detenção de dois meses a um ano ou pagamento de multa.
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