LUTO

Autoridades destacam trajetória de Delfim Netto e lamentam morte do ex-ministro

Delfim Netto morreu nesta segunda-feira (12/8) em São Paulo, aos 96 anos. Netto teve mais de 55 anos de vida pública passando por cargos no Executivo e Legislativo

Delfim estava internado desde a última segunda-feira (5/8) no Hospital Israelita Albert Einstein devido a complicações em sua saúde, como informou o G1 -  (crédito: Reprodução USP)
Delfim estava internado desde a última segunda-feira (5/8) no Hospital Israelita Albert Einstein devido a complicações em sua saúde, como informou o G1 - (crédito: Reprodução USP)

Autoridades lamentaram a morte de Delfim Netto, nesta segunda-feira (12/8) em São Paulo, aos 96 anos. Delfim Netto teve mais de 55 anos de vida pública passando por cargos no Executivo e Legislativo, além de professor Emérito da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEAUSP). 

O ex-ministro estava internado desde a última segunda-feira (5/8) no Hospital Israelita Albert Einstein devido a complicações em sua saúde. Delfim Netto deixa uma filha e um neto. O velório será fechado para a família. 

Em nota, publicada no site, o governo de São Paulo lamentou a morte e agradeceu a contribuição de Delfim Netto para o país. "Nossos mais sinceros sentimentos aos familiares e amigos e agradecimento a toda a sua contribuição para a vida dos brasileiros". Foi em São Paulo que Delfim Netto iniciou a vida pública, assumindo o cargo de secretário da Fazenda na década de 60.

O Presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco afirmou que Delfim Netto é um notável conhecedor da economia brasileira e teve relevante papel na história do país. “Presto minhas condolências aos familiares e amigos do ex-deputado federal e ex-ministro da Fazenda Antonio Delfim Netto, que morreu na madrugada desta segunda-feira (12), em São Paulo, aos 96 anos. Profundo conhecedor das ciências econômicas, ocupou papel altivo na história do Brasil desde 1967, quando se tornou, aos 38 anos, o mais jovem ministro do país", afirma a nota de Rodrigo Pacheco.

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, disse que recebeu com tristeza a morte de Delfim Netto e destacou a trajetória do político e economista. "Fomos deputados no mesmo período histórico e estivemos na Comissão de Economia, espaço público em que havia um debate qualificado sobre as políticas de desenvolvimento nacional. Apesar das divergências políticas e no próprio debate econômico, que tivemos ao longo da vida, Delfim Netto sempre teve compromisso com a produção e com o crescimento da economia. Mesmo tendo sido um ministro destacado do regime militar - liderou o chamado “milagre brasileiro” -, Delfim apoiou o governo Lula em momentos importantes e desafiadores", afirma a nota emitida pelo BNDES. 

Na rede social X (antigo Twitter), o líder do governo na Câmara, deputado federal José Guimarães (PT/CE), também prestou suas condolências. O parlamentar descreveu Netto como "um grande economista, pensador do nosso tempo, conselheiro e político".

Também lamentaram a morte de Delfim, o deputado federal Chico Alencar, a senadora Tereza Cristina. Além do governador do Espírito Santo, Renato Casagrande. 

 

Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Ícone do whatsapp
Ícone do telegram

Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br

postado em 12/08/2024 09:39 / atualizado em 12/08/2024 09:39
x