Congresso

Pacheco e Lula se encontram, fora da agenda, para tratar de pautas econômicas

Com o calendário pressionado pelas eleições municipais em outubro, pautas econômicas, como regulamentação da reforma tributária, Orçamento, desoneração e dívida dos estados, despontam como prioridades

No centro da conversa entre petista e senador estaria o projeto que reonera gradativamente a folha de pagamento dos 17 setores da economia e os municípios de pequeno porte -  (crédito: Ricardo Stuckert / PR)
No centro da conversa entre petista e senador estaria o projeto que reonera gradativamente a folha de pagamento dos 17 setores da economia e os municípios de pequeno porte - (crédito: Ricardo Stuckert / PR)

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), teve um encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, fora da agenda, na noite de quinta-feira (2/8), para, segundo interlocutores do senador, tratar das pautas econômicas que serão tratadas pela Casa Alta neste segundo semestre. Os parlamentares retornam do recesso na próxima segunda-feira (5).

No centro da conversa, estaria o projeto que reonera gradativamente a folha de pagamento dos 17 setores da economia e os municípios de pequeno porte, cuja relatoria está nas mãos do líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA). Governo e Congresso têm até 11 setembro para resolver a questão.

Além dos senadores, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, participou do encontro. Antes da reunião com Pacheco, Lula esteve com o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não participou do encontro pois está de férias.

Com as eleições municipais em outubro, o calendário de atividades no Congresso acabou comprometido. Assim, a prioridade do governo será regulamentação da reforma tributária, Orçamento 2025, reoneração da folha e renegociação da dívida dos estados com a União.

Pacheco já sinalizou que não há pressa na Casa para a análise da reforma tributária e que deve pedir a retirada de urgência, que determina 45 dias para a votação do projeto, solicitada pelo Planalto.

“O que interessa ao governo é que ela (regulamentação da tributária) chegue ao fim até outubro, novembro, porque houve um pedido de retirada da urgência. Isso depende de qual será o calendário que vai ser apresentado. Conversei com o presidente Pacheco e ele concorda, não dá para ficar empurrando a regulamentação”, pontuou Jaques.

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postado em 02/08/2024 15:56 / atualizado em 02/08/2024 15:57
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