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Michelle Bolsonaro critica Janja: Tem 'vocação para viajar'

Mulher do ex-presidente Jair Bolsonaro, Michelle recrimina Janja por viagens e compra de imóveis para o Palácio do Alvorada sem licitação

A líder do PL Mulher, Michelle Bolsonaro, compartilhou nesta sexta-feira, 26, um vídeo nas redes sociais em que critica a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja. Mulher do ex-presidente Jair Bolsonaro, Michelle recrimina Janja por viagens e compra de imóveis para o Palácio do Alvorada sem licitação.

No trecho compartilhado, Michelle discursava sobre o Pátria Voluntária, um programa que foi criado durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro e descontinuado com a entrada do novo governo.

"Como presidente do Pátria Voluntária, nós ajudamos o Brasil inteiro. Em lugares mais remotos, a nossa ajuda chegou, nós incentivamos, fomentamos o voluntariado e estamos colhendo os frutos hoje. Deixamos mais de 600 mil voluntários cadastrados, mais de 200 mil seguidores do programa", declarou, lamentando que a iniciativa agora está parada.

Nesse momento, sem citar o nome de Janja, Michelle a menciona referindo-se ao seu cargo. "Infelizmente, algumas primeiras-damas têm vocação para trabalhar, mas outras têm vocação para viajar e articular compra de móveis sem licitação", disse, afirmando não estar "atacando ninguém", apenas falando a verdade.

Umas 'gastam' a si mesmas para ajudar o próximo. Outras 'gastam' o que é do próximo para ajudar a si mesmas. C'est la vie. La vie est belle (Isso é vida. A vida é bela)!", escreveu na legenda da publicação.

Janja está em Paris em nome do governo brasileiro para a abertura dos Jogos Olímpicos. Ela recebeu a credencial de chefe de Estado para representar Lula, que não pode comparecer ao evento.

Em junho deste ano, o casal presidencial também recebeu críticas da oposição por ir à Europa na semana dos Dia dos Namorados. Na época, Lula cumpriu agenda oficial ao participar de eventos da Organização Internacional do Trabalho (OIT) em Genebra, Suíça.

O outro caso mencionado por Michelle, a compra de imóveis sem licitação para o Palácio do Alvorada, ocorreu em fevereiro de 2023. Ao assumir o poder, a gestão petista alegou que a mobília do prédio havia sumido e que o espaço estava mal cuidado, culpando o casal Bolsonaro pelo estado edifício e desaparecimento dos itens. Dez meses depois, o Governo Lula encontrou os objetos dentro do próprio Palácio.

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