Domingos Brazão, conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, prestou depoimento no Conselho de Ética da Câmara, nesta terça-feira (16/7), arrolado como testemunha de defesa do irmão, o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ).
O parlamentar é alvo de uma ação pela perda de mandato, representação de autoria do PSol. Os dois, com o delegado Rivaldo Barbosa, da Polícia Civil, são apontados como mandantes do crime que matou a vereadora Marielle Franco.
Domingos chorou durante o depoimento, feito por videoconferência, jurou inocência e contou que emagreceu 20 quilos na prisão. Ele negou conflitos com Marielle e que já foi investigado exaustivamente.
"Não tenho nenhuma participação nisso. Sou investigado exaustivamente desde a época do fato. Sou absolutamente inocente", afirmou.
Apontado no relatório da Polícia Federal como alguém com proximidade com grupos de milícia na Zona Oeste do Rio, onde teve boa votação, Domingos contou que "nunca tive contato com um miliciano sequer".
Também indiciado pela acusação de ter indicado o delegado Rivaldo Barbosa para chefiar a Polícia Civil do estado, ele negou.
"Não o conheço e nunca estive com ele. Na época de sua indicação eu estava afastado do tribunal, empenhando minhas energias física e mental para voltar".
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