Caso das joias

Bolsonaro se esquiva de pergunta sobre indiciamento no caso das joias

Bolsonaro foi indiciado por um suposto esquema de apropriação e venda de joias recebidas em visitas oficiais da Presidência

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se esquivou de uma pergunta sobre o caso das joias sauditas neste domingo (14/7). Bolsonaro foi indiciado por peculato (apropriação de bens públicos), associação criminosa e lavagem de dinheiro por um suposto esquema de apropriação e venda de joias recebidas em visitas oficiais da Presidência. 

O momento aparece em um vídeo publicado na própria rede social do ex-presidente. Ao ser questionado acerca do indiciamento, Bolsonaro não responde diretamente à pergunta e critica os jornalistas que ali estavam. “Falta a vocês da imprensa ler e ter o mínimo de indignidade e isenção para expor a verdade no papel. O que vocês pregam sempre é contra a direita, contra os conservadores", disse. 

Além de Bolsonaro, outras 11 pessoas foram indiciadas pelo suposto esquema das joias. Segundo a PF, a associação criminosa teria desviado ou tentado desviar itens com valor de até R$6,8 milhões. Entre as peças negociadas estão presentes recebidos durante visitas à Arábia Saudita e ao Bahrein. 

O dinheiro da venda das joias sauditas teria custeado as despesas de Bolsonaro e da família dele nos Estados Unidos entre 30 de dezembro de 2022 e 30 de março de 2023, de acordo com a PF. 

 

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