O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou na tarde desta quarta-feira (3/7) o Plano Safra 2024-2025, no âmbito do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), oferecendo linhas de crédito, incentivos e políticas agrícolas para médios e grandes produtores. São R$ 400,59 bilhões destinados para financiamentos, um aumento de 10% em relação à safra anterior, que foi de R$ 364,22 bilhões.
Segundo a pasta, os produtores rurais ainda poderão contar com mais R$ 108 bilhões em recursos de Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), para emissões de Cédulas do Produto Rural (CPR) — que serão complementares aos incentivos do novo Plano Safra. No total, são R$ 508,59 bilhões para o desenvolvimento do agro nacional.
Dos R$ 400,59 bilhões em crédito para a agricultura empresarial, R$ 293,29 bilhões (+8%) serão para custeio e comercialização e R$ 107,3 bilhões (+16,5%) para investimentos. Já em relação aos recursos por beneficiário, R$ 189,09 bilhões serão com taxas controladas, direcionados para o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e demais produtores e cooperativas, e os outros R$ 211,5 bilhões destinados a taxas livres.
As taxas de juros para custeio e comercialização são de 8% ao ano para os produtores enquadrados no Pronamp. Já para investimentos, as taxas de juros variam entre 7% ao ano e 12%, de acordo com cada programa.
Na linha de financiamento para investimentos, são 13 programas que proporcionam inovação e modernização das atividades produtivas, contribuindo para a continuidade dos ganhos de produtividade, competitividade, emprego e renda.
Mais cedo, pela manhã, Lula lançou o Plano Safra 2024/2025 para a Agricultura Familiar. O programa fornecerá R$ 76 bilhões em crédito para os pequenos agricultores, com juros reduzidos, que podem ser usados para garantir a safra, regularização fundiária, compra de equipamentos, entre outros destinos.
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