Eleições

PSDB diz que vai à Justiça contra pronunciamento de Lula no domingo

Em nota, o partido afirma que houve uso indevido da rede nacional de rádio e TV "para espalhar dados eleitoreiros para subsidiar o discurso de seus candidatos a prefeito e vereador neste ano"

Em seu pronunciamento, petista fez um balanço da gestão e garantiu que não deixará de lado a responsabilidade fiscal -  (crédito: Reprodução/YouTube)
Em seu pronunciamento, petista fez um balanço da gestão e garantiu que não deixará de lado a responsabilidade fiscal - (crédito: Reprodução/YouTube)

O PSDB afirma que irá à Justiça contra o pronunciamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva feito neste domingo (28/7). De acordo com nota divulgada pelo presidente do partido, Marconi Perillo, houve uso indevido da convocação da rede nacional de rádio e TV.

“Quando o presidente da República convoca rede nacional de rádio e TV, nós esperamos alguma informação relevante. Neste domingo, 28 de julho, o presidente usou desse expediente para fazer propaganda da divisão do país da qual ele é um dos protagonistas e espalhar dados eleitoreiros para subsidiar o discurso de seus candidatos a prefeito e vereador neste ano”, disse em nota.

Em seu pronunciamento, o petista fez um balanço da gestão e garantiu que não deixará de lado a responsabilidade fiscal.

“Não abrirei mão da responsabilidade fiscal. Entre as muitas lições de vida que recebi de minha mãe, dona Lindu, aprendi a não gastar mais do que ganho”, destacou.

“É essa responsabilidade que está nos permitindo ajudar a população do Rio Grande do Sul com recursos federais. Aprovamos uma reforma tributária que vai descomplicar a economia e reduzir o preço dos alimentos e produtos essenciais, inclusive a carne. Depois de anos de estagnação, a indústria brasileira está voltando a ser o motor do desenvolvimento”, observou o presidente ao citar a tragédia climática ocorrida no Sul.

Lula destacou, ainda, realizações de seu terceiro mandato e apontou para os esforços da diplomacia, que, segundo ele, representou a volta do Brasil à convivência internacional, o que teria feito o conjunto de nações voltar a respeitar o país. Para tanto, deu como exemplo a cúpula do G20 — grupo das maiores economias do mundo, mais a União Europeia e a União Africana —, cuja presidência atual está com o Brasil.

"O Brasil voltou ao mundo e o mundo, agora, vai passar pelo Brasil", reforçou. 

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postado em 29/07/2024 11:18
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