Discurso

Bolsonaro : "Eles não querem me prender, querem que eu seja executado"

O ex-presidente acusou Lula de ter-lhe tirado dois carros blindados. A lei, no entanto, não obriga que essa exigência seja cumprida

O ex-presidente reclamou que sua equipe de segurança foi reduzida deliberadamente -  (crédito: X/Reprodução (@fabiowoficial))
O ex-presidente reclamou que sua equipe de segurança foi reduzida deliberadamente - (crédito: X/Reprodução (@fabiowoficial))

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, durante encontro com apoiadores em Caxias do Sul (RS), que o governo Lula retirou dele veículos blindados e funcionários de sua equipe de segurança. "Eles não querem mais me prender, eles querem que eu seja executado".

O discurso foi proferido na quinta-feira (25/7) e foi publicado na conta pessoal do X (antigo Twitter) do advogado de Bolsonaro, Fábio Wajngarten.

"Pela presidência, eu tinha direito a dois carros blindados. Lula, pessoalmente, me tirou dois carros blindados", alegou. Na verdade, a lei que trata do assunto não especifica quais veículos devem ser cedidos a ex-presidentes.

A norma diz que o presidente da República, terminado do seu mandato, tem direito a "quatro servidores, para segurança e apoio pessoal, bem como a dois veículos oficiais com motoristas, custeadas as despesas com dotações próprias da Presidência da República".

A lei não especifica o uso de veículos blindados.

O ex-presidente reclamou que sua equipe de segurança foi reduzida deliberadamente e ainda protestou que um de seus filhos, o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), não conseguiu o porte de arma.

Bolsonaro, por fim, disse que corre risco de ser executado. "Eles não querem mais me prender, eles querem que eu seja executado", afirmou.

Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Ícone do whatsapp
Ícone do telegram

Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br

postado em 26/07/2024 22:10
x