O ex-deputado Roberto Jefferson pagou R$ 39.581,32 à Polícia Federal para o conserto da viatura que ele atirou 42 vezes, em outubro de 2022. Preso, o ex-político responde por tentativa de homicídio de quatro policiais federais que tentaram cumprir um mandado de prisão na sua casa, em Comendador Levy Gasparian, no interior do Rio.
No começo do mês, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou o pagamento do valor que, segundo a defesa, foi quitado em 9 de julho. De acordo com a PF, além de ferir dois policiais com estilhaços de balas, Jefferson acertou com 25 disparos o teto do veículo, com 14 o para-brisa, com dois a lateral esquerda e com um o capô.
Entre os itens trocados, estão giroflex, forro do teto e para-brisa. O documento da corporação aponta que a viatura também precisou de reparos no sistema de ar-condicionado e no motor, além de pintura e lanternagem.
O relatório diz que a "insanidade da conduta do ex-deputado, que consciente e voluntariamente, após descobrir a finalidade da presença da equipe policial, passou a atacar os agentes da lei com granadas e disparos de arma de fogo de grosso calibre, assumindo o risco de causar o resultado morte daqueles policiais e gerando danos ao patrimônio público empregado na ação".
Roberto Jefferson é réu por tentativa de homicídio contra quatro policiais federais que tentavam cumprir uma ordem de prisão no dia 23 de outubro de 2022. Na ocasião, o ex-parlamentar recebeu os agentes a tiros de fuzil e uma granada. Segundo investigações, ele teria até 13 armas de fogo em casa. Ele está internado sob custódia no Hospital Samaritano (RJ).
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