O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a primeira-dama, Janja, comemoraram, nesta quinta-feira (11/7), a entrada das carnes na cesta básica isenta de tributação, durante a votação da regulamentação da reforma tributária aprovada pela Câmara na quarta-feira (10/7). A dupla atribuiu a “vitória” ao presidente Lula (PT).
A medida, no entanto, não era defendida pela equipe do Ministério da Fazenda, que argumentava que a inclusão das proteínas no rol de alimentos sem tributação impactaria na alíquota cheia fixada em 26,5%. Lula, contrariando tanto Haddad quanto o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), desejava a inclusão do item na lista, visando o acesso dos mais pobres ao produto.
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“Lula também teve sua vitória ontem. Foi muito importante. O presidente Lula tinha feito uma manifestação pública de que a carne tinha que estar na cesta básica, porque afinal de contas o acesso à proteína animal tem que ser garantido para todos os brasileiros”, afirmou Haddad.
A inclusão das carnes acabou ocorrendo de última hora, após a aprovação do texto-base, e foi votado como último destaque, de autoria do PL, curiosamente unindo o partido aos interesses do Planalto.
“Por acordo de liderança (aprovaram destaque da carne), mesmo o PL que votou contra a reforma tributária, eles têm feito uma campanha contra a reforma tributária numa linha de retrocesso, de não modernidade. Nós conseguimos vencer a oposição e colocamos a carne na cesta básica”, disse Haddad.
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