Nesta quinta-feira (4/7), a Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais 11 pessoas no inquérito das joias. A operação investiga se Bolsonaro e ex-assessores se apropriaram indevidamente de joias milionárias entregues como presente quando era presidente do Brasil.
O ex-presidente foi indiciado por peculato (apropriação de bens públicos), associação criminosa e lavagem de dinheiro. Todos os demais são indiciados por associação criminosa, além de outros crimes.
Confira a seguir os demais indiciados:
- Bento Albuquerque, ex-ministro de Minas e Energia de Bolsonaro, indiciado por peculato e associação criminosa;
- José Roberto Bueno Júnior, ex-chefe de gabinete do Ministério de Minas e Energia, indiciado por peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro;
- Julio César Vieira Gomes, auditor-fiscal e ex-secretário da Receita indiciado por peculato, associação criminosa, lavagem de dinheiro e advocacia administrativa;
- Marcelo da Silva Vieira, chefe do gabinete de Documentação Histórica da Presidência da República no mandato de Bolsonaro, indiciado por peculato e associação criminosa;
- Marcelo Costa Câmara, ex-assessor de Bolsonaro, indiciado por lavagem de dinheiro;
- Marcos André dos Santos Soeiro, ex-assessor de Bento Albuquerque, indiciado por peculato e associação criminosa;
- Mauro Cesar Barbosa Cid, tenente-coronel do Exército e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, indiciado por peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro;
- Fabio Wajngarten, advogado de Bolsonaro e ex-secretário de Comunicação, indiciado por lavagem de dinheiro e associação criminosa;
- Frederick Wassef, advogado do ex-presidente, indiciado por lavagem de dinheiro e associação criminosa;
- Mauro Cesar Lourena Cid, general da reserva do Exército, indiciado por lavagem de dinheiro e associação criminosa;
- Osmar Crivelatti, assessor de Bolsonaro, indiciado por lavagem de dinheiro e associação criminosa.
O relatório final com as conclusões da investigação e os detalhes sobre os indiciamentos será enviado para o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, relator do caso.
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