O ex-prefeito de Duque de Caxias (RJ) e atual secretário estadual de Transportes do Rio, Washington Reis, falou nas redes sociais sobre a Operação Venire, da PF, da qual foi alvo nesta quinta-feira (4/7).
A Operação investiga a existência de uma associação criminosa que inseriu dados falsos de vacinação contra a covid-19 em sistemas do Ministério da Saúde. A família do ex-presidente Jair Bolsonaro teria sido uma das beneficiadas.
Nas redes sociais, Washington Reis confirmou que recebeu agentes da Polícia Federal na casa dele, Duque de Caxias, mas não falou nada sobre a investigação.
"Como figura pública com mais de 32 anos de atuação política, estou ciente dos desafios enfrentados pelo nosso país em meio a uma polarização política intensa. O ano de eleições traz consigo muitas tensões e, infelizmente, também covardias", escreveu ele.
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Na sequência, Washington falou da atuação dele a frente da prefeitura de Duque de Caxias, afirmando que recebeu críticas e foi processado por "não adotar medidas de “fechamento” da cidade e por não estocar vacinas, pensando sempre na população". Ele também citou a atuação dele na Secretaria de Transporte e Mobilidade Urbana.
"Agradeço a todos pelas mensagens de apoio e carinho", agradeço a todos pelo carinho.
Em nota enviada ao Correio, o Governo do Estado do Rio de Janeiro se posicionou sobre a Operação da PF dizendo que tem como alvo único e exclusivo a obtenção de cartões de vacinação relacionados ao município de Duque de Caxias em 2022. "Não existe nada referente ao Governo do Rio na investigação e nem fatos que comprometam a conduta do secretário Washington Reis", finaliza a nota.
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